Maria: onipotência suplicante, alegria de nossas almas
Maria é como uma mãe que intercede junto a um filho em benefício de outro irmão deste: É impossível não a atender. Daí seu título de “Onipotência suplicante”.
Redação (25/05/2020 16:22, Gaudium Press) É absolutamente de primeira importância termos devoção a Nossa Senhora.
Deus é tão perfeito, tão supremo, nós somos tão zeros, que era necessária uma ligação entre Ele e nós. Esse elo é Nossa Senhora.
A Encarnação do Verbo no seio puríssimo de Maria, criou os vínculos que O ataram ao gênero humano
Com efeito, mediante a Encarnação do Verbo no seio puríssimo de Maria, o Padre Eterno, por um ato de sua infinita bondade, criou os vínculos que O ataram ao gênero humano.
E Nossa Senhora, tornando-se Mãe d’Ele, passou a ser também a Mãe espiritual de todos os homens.
Em vista disto, quando Ela pede a seu Divino Filho por nós, é como uma mãe que intercede junto a um filho em benefício de outro irmão deste:
É impossível não atendê-la.
Por isso os teólogos atribuem a Nossa Senhora o título de “Onipotência suplicante”.
Sempre ouvida por Deus! Dele nos obtém aquilo que não mereceríamos
Em virtude de suas insondáveis perfeições, Ela é sempre ouvida por Deus em suas preces a nosso favor, e d’Ele nos obtém aquilo que, por nós mesmos, não mereceríamos.
Um exemplo pode ilustrar esta verdade. Imagine-se uma mãe que tenha dois filhos: um, reto e honesto, exerce a função de juiz; o outro é simplesmente um criminoso, ao qual o irmão deve julgar.
Que acontece, então? A mãe se dirige ao filho magistrado e lhe diz: “Meu filho, sei que tu és juiz e que a ti cabe aplicar a justiça. Os defeitos de teu irmão são tais que exigem a pena de morte. Na verdade, porém, tu, ó juiz, me deves igualmente a vida. Poupa a desse homem que merece a pena capital, em atenção aos rogos daquela que te gerou! ”
Que filho recusaria tão extremosa súplica?
Nosso Senhor Jesus Cristo Lhe concede tudo o que o melhor dos filhos pode dar à melhor das mães.
Pois bem, semelhante a esta intercessão é a de Maria em favor da humanidade pecadora. E, havendo nascido d’Ela, Nosso Senhor Jesus Cristo Lhe concede tudo o que o melhor dos filhos pode dar à melhor das mães.
Essa é a Mãe de uma doçura insondável, de uma compaixão que não conhece limites.
Onipotência suplicante, alegria de nossas almas
Como seria triste a nossa vida de católicos, se não existisse esse vínculo com a Santíssima Virgem!
E como é leve essa devoção, como é a alegria de nossas almas, como é cheia de esperança, de perdão e de afeto materno, essa contínua assistência de Nossa Senhora! (Plinio Corrêa de Oliveira Revista Dr Plinio 19, pp. 20-21)
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