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Arcebispo de Milão leva o Santíssimo para abençoar enfermos pelo coronavírus

O prelado realizou uma peregrinação de esperança pelo Policlínico de Milão abençoando os enfermos, os funcionários e os falecidos pelo COVID-19.

O prelado, levando consigo o Santíssimo Sacramento, realizou uma peregrinação de esperança pelo Policlínico de Milão abençoando os enfermos, os funcionários e os falecidos pelo COVID-19.

Itália – Milão (Sexta-feira, 27-03-2020, Gaudium Press) Esperança, força e alento é o que receberam os pacientes hospitalizados pelo coronavírus e profissionais de saúde que atendem no Policlínico de Milão com a bênção levada pelo Arcebispo da cidade, Dom Mario Delpini, ao celebrar a solenidade da Anunciação, padroeira do lugar.

As imagens falam por si só. O prelado, levando consigo o Santíssimo Sacramento, realizou, em companhia dos capelães da instituição de saúde, uma peregrinação de esperança abençoando os enfermos, os funcionários e alguns pavilhões; assim como os falecidos, cujos restos mortais permanecem no necrotério do hospital.

Eucaristia em sufrágio pelas vítimas do COVID-19

Na ocasião, o Arcebispo também presidiu na Catedral de Milão, com a ausência de fiéis, em companhia do Vigário Geral, Dom Franco Angnesi, e o Arcipreste do templo, Dom Gianantonio Borgonovo, uma Missa em sufrágio pelas vítimas da pandemia do Covid-19.

Ao iniciar a Missa, Dom Delpini expressou: “Esta celebração manifesta nosso afeto, dá consolo ao nosso sofrimento, confirma nossa esperança”; para depois colocar as intenções nas mãos de Nossa Senhora no dia da Anunciação: “Em Maria, encontramos o modelo de como viver os dias de festa e de luto, aqueles de fadiga e de repouso”.

Durante a homilia, o prelado orou a Deus para que envie o Anjo da Anunciação “para dar uma caricia àqueles que morreram nos hospitais”, porque nós “não pudemos apertar-lhes as mãos, não pudemos recolher sua última confidência e lhes dar o ósculo de perdão”.

Anjo que também chega à todos –como expressou o Arcebispo–, “que fomos deixados com nossas perguntas, com o vazio da ausência de nossos entes queridos, que não pudemos ajudar, não pudemos curar, não pudemos dar as palavras para consolar, não demos o último adeus”.

Na Missa, Dom Delpini elevou uma oração não apenas por aqueles que faleceram por causa do vírus, mas também por aqueles que não saem nas notícias: “as crianças que não nasceram, que se esperavam e que não vieram e ninguém sabe onde estão, os mortos que ninguém chora, os que quiçá viveram sozinhos e morreram sozinhos, os que não contam para nada”.

“Deixa que teu anjo se una a eles, chamando-os pelo seu nome, porque todos têm uma cara, uma história e um desejo de felicidade”, complementou.

O prelado chamou ainda à esperança, aquela que deu Maria à humanidade com seu sim na Anunciação, e com o anúncio do Anjo que hoje diz aos homens “o Senhor está com vocês”; uma mensagem que hoje chega através dos médicos, das enfermeiras, dos sacerdotes que acompanham os enfermos e chega aos que estão preocupados.

“Senhor, envia o anjo da anunciação a cada um de nós, a cada lar, a todas partes”, finalizou o Arcebispo. (EPC)

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