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Urgência em dissipar as trevas

Redação (Sexta-feira, 07-02-2020, Gaudium Press) Transcrevemos aqui as considerações de Dom Antônio Carlos Rossi Keller a propósito das leituras do próximo domingo.
Elas foram publicadas no site da Diocese de Frederico Westphalen, mas têm tem as características da Igreja: é universal. Por isso podem ser aproveitadas em todos os quadrantes:

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As trevas são símbolo do pecado no mundo,
fruto do egoísmo e do orgulho dos homens.
Foto Google

– As trevas são símbolo do pecado no mundo, fruto do egoísmo e do orgulho dos homens.
E as trevas acontecem porque o orgulho cega, oprime, rejeita, é causa de abandono, de fomes, de guerras.

Para este mundo, onde, infelizmente estes problemas são tão comuns, torna-se urgente que surja a luz das boas obras, que por sua vez serão fruto de verdadeiro amor, que se concretiza com o repartir do pão com o faminto, do dar pousada aos pobres sem abrigo.

E na hora que passa são tantos os que necessitam destes gestos de amor.
Como é urgente apontar verdadeiros caminhos de salvação para todos os nossos irmãos!

A Luz do Mundo

Mas quem deverá ser essa tão desejada “luz do mundo”?

A resposta é dada por Jesus no Evangelho deste Domingo, 09 de fevereiro, (Mateus 5,13-16): “Vós sois a luz do mundo”. Jesus fala a seus discípulos, ou seja, a todos aqueles que estão enxertados em Cristo e por isso devem andar na Escola do mesmo Jesus.

Nessa Escola entramos pelo Batismo. É verdade, por sermos batizados temos obrigação, por uma obrigação de coerência de fé, ser luz do mundo.

E a grande lição que Jesus nos deu e continua a dar é a lição do Amor:
lava os pés aos Apóstolos, aproxima-se dos pecadores a quem perdoa, dá-nos a Sua Mãe e dá-se Ele mesmo, derramando todo o Seu Sangue na Cruz por nós e ainda ficando conosco no Santíssimo Sacramento.

Sendo infinitamente rico, não teve nada mais para nos dar. A Ele devemos a própria vida que usufruímos.

E Jesus tudo isto fez e faz porque sendo Senhor de tudo quanto existe, se fez pobre e nos pediu que o imitássemos.
É Ele o Mestre por excelência: ensina, fazendo Ele primeiro. Eis a grande lição que devemos aprender e viver para sermos aquilo de que o mundo precisa: ser humildes para sermos úteis ao próximo, servindo-o.

É essa a linguagem que todos compreendem e verdadeiramente apreciam.
É a linguagem reveladora do verdadeiro Amor que é Deus.
Foi esta a linguagem usada por São Paulo na Carta aos Coríntios, de onde é tirada a 2ª Leitura de hoje (1 Coríntios 2,1-5).

O sabor do sal

O sal dá sabor aos alimentos e conserva-os. A vida tem sabor se nela esse sal existir.
Esta vida é o caminho “estreito” do cumprimento dos deveres de um filho de Deus.

Tais deveres podem por vezes exigir aquilo que contraria as tendências das paixões terrenas impondo algumas dificuldades, mas vale a pena vivê-la, pois tais sacrifícios dão verdadeiro “sabor” à vida.

São precisamente os caminhos contrários que conduzem ao desespero, ao suicídio, à amargura de viver.
Que o digam os que se tornaram escravos da droga, das paixões, do pecado, de todos os caminhos de engano e de mentira.

Aceitar os mandamentos de Deus: o jugo é suave

Aceitemos de bom grado as exigências dos mandamentos. Aí encontraremos o “sal” da vida que dá sabor e verdadeira alegria ao viver. Jesus que nos ama e não nos engana.
Ele afirma “o meu jugo é suave e a minha carga é leve”. Esses pequenos esforços, além de darem sabor à vida, são caminho da felicidade eterna, para a qual, o mesmo Senhor, a todos criou.

 

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