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Prefeitura do Rio suspende exposição blasfema contra a Virgem Maria

Rio de Janeiro (Segunda-feira, 02-03-2020, Gaudium Press) No último sábado, 29 de fevereiro, a Secretaria Municipal de Cultura do Rio de Janeiro suspendeu uma exposição que trata a Virgem Maria mais que de um modo irreverente e imoral, de um modo blasfemo.

A Secretaria Municipal de Cultura do Rio de Janeiro suspendeu uma exposição que trata a Virgem Maria de um modo irreverente, imoral e blasfemo.

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A Secretaria de Cultura do Rio de Janeiro
suspendeu uma exposição que trata a
Virgem Maria de modo irreverente, imoral e blasfemo.

O trabalho blasfemo foi realizado por Órion Lalli, e tinha o nome de “Todxs xs santxs” e estava em exposição no Centro Municipal de Arte Hélio Oiticica, espaço da Secretaria Municipal de Cultura do Município do Rio de Janeiro.

A exposição foi denunciada por deputados católicos devido ao seu conteúdo blasfemo e de desrespeito ao sentimento religioso.
A peça é composta por um oratório estilizado no qual se encontra a imagem da Virgem Maria com o seio à mostra e um órgão genital masculino.

No último dia 27 de fevereiro, o deputado estadual Márcio Gualberto e a deputada federal Chris Tonietto informaram que deram entrada em uma notícia-crime na Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (Decradi) e no Ministério Público, “contra o autor da obra blasfema, que vilipendia a fé cristã”.

A Secretaria Municipal de Cultura expressou por meio de nota que “manterá a suspensão da exposição enquanto a queixa estiver em tramitação e respeitará o processo legal, aguardando a decisão judicial”.

Além disso, a Secretaria “reafirma seu compromisso com o respeito constitucional à liberdade religiosa e a todas as crenças” e assinala que “nossos equipamentos abrigam manifestações culturais de todas as linguagens e estilos, sendo um dos nossos pilares o respeito à liberdade artística”.

O deputado Márcio Gualberto recordou que o secretário de Cultura do Rio de Janeiro, Adolpho Konder, “já havia se manifestado, por meio de um vídeo, dizendo que a prefeitura não compactuaria com o vilipêndio à fé cristã”, após tomar “conhecimento dos fatos por meio de uma divulgação” que o parlamentar fez pelas redes sociais.

Após uma denúncia sobre a exposição feita pelo deputado estadual em 20 de fevereiro, a Secretaria Municipal de Cultura do Rio de Janeiro esteve no local da exposição e pediu que a classificação da mesma fosse alterada de 10 para 16 anos.

Posteriormente, em 23 de fevereiro, o próprio secretário Adolpho Konder, apareceu em um vídeo publicado na página de Facebook da Secretaria, no qual informou que o artista Órion Lalli seria “oficiado”.

“Gostaria de salientar que a Secretaria Municipal de Cultura abriga as mais diversas manifestações culturais e artísticas, mas não podemos admitir nada que promova intolerância e ofensa ao sentimento religioso de qualquer credo”, afirmou Konder na ocasião. (ARM)

 

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