Hoje, memória de Nossa Senhora de Lourdes e Dia Mundial do Enfermo
Roma – Itália (Segunda-feia, 11-02-2019, Gaudium Press) O Dia Mundial do Enfermo foi instituído pelo Papa São João Paulo II, a 11 de fevereiro de 1992, quando se comemora a memória litúrgica de Nossa Senhora de Lourdes.
Um dia em que se propõe uma oportunidade de oração, de reflexão e estudo da dimensão existencial da dor e o sentido cristão do sofrimento. Sem dúvida uma oportunidade para, segundo João Paulo II, “reconhecer no rosto de seu irmão doente, a Santa face de Cristo que, sofrendo, morrendo e ressuscitando, alcançou a salvação da humanidade “,
XXVII Dia Mundial do Enfermo
Quando da apresentação de sua Mensagem para este XXVII Dia Mundial do Enfermo, o Papa Francisco estabeleceu que ele deveria ser celebrado de modo solene na cidade de Calcutá, na Índia, e lembrou “com alegria e admiração” Santa Madre Teresa de Calcutá, “um modelo de caridade que tornou visível o amor de Deus pelos pobres e os doentes”.
Na ocasião Francisco estabeleceu a frase do Evangelho de São Mateus “Recebestes de graça, dai de graça” para tema de sua Mensagem na qual ele ainda valoriza o papel dos voluntários nos diferentes ambientes dos cuidados de saúde.
Para o XXVII Dia Mundial do Enfermo, o Papa Francisco procura destacar a “gratuidade” e o “profissionalismo e ternura” como atitudes na prestação dos cuidados com a saúde dos enfermos:
“A dimensão da gratuidade deveria animar sobretudo as estruturas de saúde católicas, porque é a lógica evangélica que qualifica a sua ação, quer nas zonas mais desenvolvidas quer nas mais carentes do mundo”, afirma Francisco na mensagem que ele enviou para o Dia Mundial do Doente deste ano.
Em sua mensagem, o Papa diz que as “estruturas católicas são chamadas a expressar o sentido do dom, da gratuidade e da solidariedade, como resposta à lógica do lucro a todo o custo, do dar para receber, da exploração que não respeita as pessoas”.
Para ele “as instituições de saúde católicas não deveriam cair no estilo empresarial, mas salvaguardar mais o cuidado da pessoa que o lucro”.
Ainda em sua mensagem, Francisco recorda que “a saúde é relacional”, afirma o valor da “interação com os outros” e da “confiança, amizade e solidariedade” e diz que o “cuidado dos doentes precisa de profissionalismo e ternura, de gestos gratuitos, imediatos e simples”.
O Papa recordou que todas as pessoas precisam de cuidados de saúde e que ninguém consegue “ver-se livre da necessidade e da ajuda alheia”, por isso ele convidou todos a “permanecer humildes e a praticar com coragem a solidariedade, como virtude indispensável à existência”. (JSG)
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